protocolos - BACIA & QUADRIL
RM DA BACIA
Posicionamento adequado para exames da bacia e quadril:
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Posicionamento do paciente em decúbito dorsal com pés em rotação interna (cerca de 15°).
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O posicionamento com os pés em rotação interna facilita a marcação do plano coronal porque alinha o eixo dos colos femorais.
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No exame do quadril posicionar o lado de interesse o mais próximo possível do centro do magneto.
Protocolo sugerido para os exames de rotina (ideal espessura 4 mm):
– Transversal STIR ou T2/DP com supressão de gordura
– Transversal T1
– Coronal STIR ou T2/DP com supressão de gordura (SG)
– Coronal T1
Marcação dos planos fundamentais:
TRANSVERSAL
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A primeira imagem deve iniciar logo acima das cristas ilíacas (setas amarelas). Figura 1a.
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Deve incluir até logo abaixo do trocanter menor (setas verdes). Figura 1b.
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Alinhar no plano paralelo às cabeças femorais e o teto dos acetábulos (linha tracejada amarela). Figura 1c.
CORONAL
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Incluir as cristas ilíacas (setas amarelas) e a musculatura paravertebral posterior (setas azuis). Figura 2a.
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Usar como referência uma linha passando pelos colos femorais (linha tracejada amarela). Figura 2b.
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Ajustar também no eixo longo do fêmur no plano sagital (linha tracejada branca). Figura 2c.
É frequente a solicitação de RM de bacia para indicações onde seria melhor a realização de protocolo específico:
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Indicação clínica e sintomas em apenas um quadril → PROTOCOLO QUADRIL
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Suspeita de sacroileíte → PROTOCOLO ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS
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Suspeita de fratura no sacro → PROTOCOLO SACROCÓCCIX
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Indicação clínica e sintomas apenas na sínfise pubiana → PROTOCOLO SÍNFISE PUBIANA
Protocolo sugerido para os exames de rotina (ideal espessura 4 mm):
– Transversal T2/DP com supressão de gordura (SG)
– Transversal T1
– Coronal T2/DP com supressão de gordura (SG)
– Coronal T1
– Sagital T2/DP com supressão de gordura (SG)
– Transversal oblíquo no eixo do colo femoral DP com supressão de gordura (SG) em pacientes < 50 anos
RM DO QUADRIL
Posicionamento adequado para exames da bacia e quadril:
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Posicionamento do paciente em decúbito dorsal com pés em rotação interna (cerca de 15°).
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O posicionamento com os pés em rotação interna facilita a marcação do plano coronal porque alinha o eixo dos colos femorais.
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No exame do quadril posicionar o lado de interesse o mais próximo possível do centro do magneto.
SITUAÇÕES ESPECIAIS
Impacto femoroacetabular
– Transversal oblíquo no eixo do colo femoral DP SG ou T2
Osteonecrose e fratura subcondral cabeça femoral
– Sagital T2 (sequências além da rotina)
Prótese
– Transversal STIR
– Transversal T1 e/ou DP
– Coronal DP
– Coronal STIR
– Sagital DP
Osteoma osteoide
– Transversal T1SG pré e pós-contraste com estudo dinâmico
Tumor de partes moles (sequências além da rotina)
– Transversal T2
– Transversal T1 SG pré e pós-contraste com estudo dinâmico
– Coronal T1 SG pós-contraste
– Transversal difusão/mapa ADC
Marcação dos planos fundamentais:
TRANSVERSAL
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Alinhar no plano paralelo às cabeças femorais e o teto dos acetábulos (linha tracejada amarela). Figura 1a.
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Começar um pouco acima da articulação coxofemoral e terminar abaixo do trocânter menor (seta verde). Figura 1b.
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Incluir a sínfise pubiana (seta amarela). Se for necessário e não for a indicação do exame, melhor não incluir todo o tecido subcutâneo (*) para priorizar as estruturas ósseas e miotendíneas, como a sínfise pubiana. Figura 1c.
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Atenção para a indicação e para o marcador cutâneo: caso for suspeita de fratura por avulsão da espinha ilíaca ou síndrome da banda iliotibial proximal, por exemplo (seta amarela na Figura 1d), deve ser feito outro bloco no plano transversal porquea marcação de rotina do quadril (caixa vermelha) não inclui todo o osso ilíaco, sendo necessário realizar cortes extras para incluir a região de interesse (caixa amarela na figura 1e).
TRANSVERSAL OBLÍQUO
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Usado nos casos de impacto femoroacetabular (geralmente na ponderação DP com supressão de gordura, embora alguns prefiram a ponderação T2).
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Alinhar no eixo do colo femoral (linha tracejada vermelha) no plano coronal, incluindo as margens superior e inferior do acetábulo (setas amarelas). Figura 1f.
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No plano sagital ajustar paralelamente ao teto acetabular (linha tracejada branca). Figura 1g.
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Usar o plano transversal apenas para centralizar e garantir que foram incluídas as margens anterior e posterior do acetábulo (setas amarelas). Figura 1h.
CORONAL
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Usar como referência uma linha passando pelo colo femoral (linha tracejada amarela). Figura 2a.
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Incluir a sínfise pubiana (seta amarela) e a origem dos tendões isquiotibiais (seta azul). Figura 2b.
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Ajustar também no eixo longo do fêmur no plano sagital (linha tracejada branca). Figura 2c.
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A imagem coronal ideal do quadril deve incluir a sínfise pubiana (seta amarela) e a origem do trato iliotibial (seta verde na figura 2d), parte da articulação sacroilíaca (seta vermelha na figura 2e) e a origem dos tendões isquiotibiais (setas azuis na figura 2f).
SAGITAL
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Usar como referência a margem medial da articulação coxofemoral (seta branca) incluindo a inserção dos tendões glúteos mínimo e médio no grande trocanter (seta amarela). Figura 3a.
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No plano axial conferir a inclusão das inserções tendíneas no ísquio (seta azul) e as inserções tendíneas no grande trocanter (seta amarela). Figura 3b.
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O plano sagital da rotina é marcado reto (caixas vermelhas nas figuras 3a e 3b) priorizando a articulação e as inserções tendíneas.
SAGITAL OBLÍQUO
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Caso o objetivo seja para avaliação específica da cabeça/colo femoral pode ser útil como sequência adicional na ponderação T2 nos casos de osteonecrose e fraturas angular no eixo do colo femoral (linhas tracejadas brancas figura 3a) com FOV também incluindo a articulação coxofemoral e inserções tendíneas no grande trocanter (caixas amarelas nas figuras 3c e 3d). .
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Pode ser ajustado no plano transversal angulando para que fique perpendicular ao colo femoral (linha tracejada branca na figura 3d) ou pode ser deixado reto como nos exames de rotina (figura 3b).
ARTRORM DO QUADRIL
RM do quadril realizada após a administração intra-articular de meio de contraste.
Protocolo de rotina sugerido (ideal espessura ≤ 3 a 4 mm e gap em torno de 10%):
– Transversal DP com supressão de gordura
– Transversal T1 com supressão de gordura oblíquo do colo ou volumétrico
– Coronal T1
– Coronal T1 com supressão de gordura
– Coronal DP com supressão de gordura
– Sagital T1 com supressão de gordura
– Sagital DP com supressão de gordura
Opcionais:
– Sagital T2
– Transversal DP
RM DA SÍNFISE PÚBICA
Indicações: avaliação da sínfise púbica, pubalgia do atleta / síndrome da dor inguinal no atleta.
Protocolo de rotina sugerido (ideal espessura ≤ 3 a 4 mm e gap em torno de 10%):
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Pode ser útil obter uma imagem panorâmica da bacia na ponderação T2 com supressão de gordura ou STIR para afastar outras causas que podem estar relacionadas a quadro clínico do paciente.
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Ideal adquirir primeiro a sequência SAGITAL da sínfise da porque é o plano que servirá para a marcação dos planos coronal oblíquo e transversal oblíquo.
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Como os planos da sínfise são oblíquos é comum haver confusão entre qual seria o coronal e o transversal, principalmente porque o que é considerado transversal tem mais aspecto de coronal e vice-versa. Uma forma de evitar confusão é se referir aos planos como paralelo ao eixo longo e perpendicular ao eixo longo da sínfise (eixo curto).
– Coronal T2 com supressão de gordura ou STIR da bacia
– Sagital DP com supressão de gordura da sínfise
– Transversal T2 com supressão de gordura ou STIR da sínfise (perpendicular ao eixo longo da sínfise)
– Transversal T1 oblíquo da sínfise (perpendicular ao eixo longo da sínfise)
– Coronal T2 com supressão de gordura ou STIR da sínfise (paralelo ao eixo longo da sínfise)
– Coronal T1 oblíquo da sínfise (paralelo ao eixo longo da sínfise)
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É comum o estudo da sínfise vir acompanhado de indicações para avaliação do quadril ou bacia. Nesse caso, podemos fazer um protocolo da sínfise mais resumido, apenas com as sequências mais importantes, que seriam:
– Sagital DP com supressão de gordura da sínfise
– Transversal T2 com supressão de gordura ou STIR da sínfise (perpendicular à sínfise)
– Transversal T1 oblíquo da sínfise (perpendicular à sínfise)
SAGITAL
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Incluir toda a sínfise pubiana e a musculatura adutora usando os planos coronal (figura 1a) e transversal da bacia ou do localizador (figura 1b) para ajustes. O plano sagital é orientado pelo plano que passa pelo centro da sínfise púbica (linhas tracejadas amarelas).
TRANSVERSAL OBLÍQUO
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A descrição clássica da marcação é pelo plano da linha arqueada, que tem orientação ao longo da superfície medial da hemipelve (linha tracejada branca na figura 2a).
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Como na maioria das vezes essa imagem não está disponível na marcação dos exames da sínfise, podemos usar a sínfise púbica no plano sagital para marcação, uma vez que o plano da linha arqueada (linha tracejada branca na figura 2a) é praticamente paralelo ao plano transversal (ou axial) oblíquo da sínfise (linha tracejada amarela na figura 2b).
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Incluir desde a margem anterior da sínfise (seta branca) até os ísquios (setas amarelas), usando imagem no plano transversal da bacia ou do localizador para ajustar a marcação (figura 2c).
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Este plano tem a vantagem de dissociar os músculos adutores que ficam bem individualizados na ponderação T1, sendo o plano mais anatômico.
CORONAL OBLÍQUO
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O plano coronal oblíquo é paralelo ao eixo longo da sínfise no plano sagital (linha tracejada amarela na figura 3a).
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Deve ser incluída toda a musculatura adutora, usando como referência o plano transversal oblíquo (figura 3c).