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protocolos - JOELHO
Joelho posic
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Joelho tra
Joelho cor
Joelho sag
Joelho sag lca
Joelho canto
RM DO JOELHO

Posicionamento adequado:  decúbito dorsal.

Usar como referência para a centralização do exame o POLO INFERIOR da patela e não o centro da patela.​

Protocolo sugerido para os exames de rotina (ideal espessura de 3 a 4 mm e gap em torno de 10%):

– Transversal DP/T2 com supressão de gordura

– Coronal DP com supressão de gordura (SG)

– Coronal  T1

– Sagital DP com supressão de gordura (SG)

– Sagital T2 angulado para o ligamento cruzado anterior

SITUAÇÕES ESPECIAIS

 Sinovite vilonodular pigmentada 

 – Gradiente-eco T2 

  

 Canto posterolateral 

 – Coronal oblíquo DP e/ou DP SG 

​

 Prótese

– Transversal DP e STIR

– Sagital T2

– Coronal T1, DP e STIR

​

Lesões expansivas nas partes moles

 – T2 e/ou Gradiente-eco T2

 – Transversal difusão/mapa ADC

 – Transversal pré-contraste T1 SG

 – Pós-contraste T1 SG (ideal dinâmico e outro plano)

 

 Instabilidade femoropatelar

 – Transversal DP em flexão

 

Marcação dos planos fundamentais:

TRANSVERSAL
  • Marcação deve ser perpendicular às diáfises do fêmur e da tíbia, no plano da fenda articular, tanto no plano coronal (Figura 1a) quanto no plano sagital. Figura 1b.

  • Ideal que pelo menos uma imagem passe pelo centro dos meniscos (linhas tracejadas vermelhas nas figuras 1a e 1b).

  • Incluir o coxim adiposo retroquadricipital logo acima da patela (seta amarela) e a inserção do ligamento patelar na tuberosidade da tíbia (seta branca).   Figura 1c.

CORONAL 
  • Paralelo à linha bicondiliana posterior do fêmur (linha que passa na margem posterior dos côndilos femorais – linha tracejada amarela na figura 2b).

  • Usar também como referência o eixo longo do fêmur e da tíbia no plano sagital (linha tracejada branca na figura 2b).  Sempre incluir a porção superior da fíbula (seta verde); não é obrigatório incluir a patela (asterisco) no plano coronal, a não ser que o exame seja para avaliação específica da mesma (casos de fratura, investigação de patela bipartida e tumor).

SAGITAL
  • Plano ortogonal fazendo 90° (linha tracejada branca) com a linha bicondiliana posterior do fêmur (linha tracejada amarela) na figura 3a.

  • Ajustar também no plano coronal (figura 3b) pelo eixo longo do fêmur e da tíbia (linha tracejada branca). SEMPRE incluir toda a extensão dos meniscos (setas amarelas nas figuras 3b e 3c).

  • Atenção para incluir, além dos meniscos, também a fíbula (seta verde). Figura 3b.

SAGITAL OBLÍQUO (LCA)
  • O objetivo é identificar toda a extensão do LCA (seta laranja). Figura 4a.

  • A marcação no plano coronal (figura 4b) em vez da angulação padrão pelo eixo longo do fêmur e da tíbia (linha tracejada branca) é feita no eixo do LCA (linha tracejada laranja).

  • O ajuste no plano axial (figura 4c) deve usar como referência a margem interna do côndilo femoral lateral (linha tracejada amarela) em vez de apenas o LCA  (seta laranja).

  • Além da avaliação do LCA, a ponderação T2 é muito útil nas roturas meniscais, sobretudo após meniscectomia, tumores, fraturas subcondrais, alterações na gordura de Hoffa, identificação de corpos livres, sinovite focal, entre outros. Por este motivo, usamos o plano sagital angulado para o LCA incluindo também os meniscos e a fíbula.​​

  • O ideal é ajustar o eixo do LCA com a margem interna do côndilo femoral (linhas tracejadas laranjas nas figuras 5a e 5b).

  • ​​​Usar estritamente o LCA como referência e/ou exagerar a angulação sem levar em consideração os demais reparos anatômicos (linhas tracejadas vermelhas nas figuras 5a e 5b) pode gerar imagens muito distorcidas (figura 5c) que, em vez de melhorar, terminam por prejudicar a visualização do LCA (seta vermelha).

CORONAL OBLÍQUO (CANTO POSTEROLATERAL)
  • Usar como referência para angulação o eixo do tendão poplíteo (seta amarela) no plano sagital (linha tracejada amarela). Figura 6a.

  • A marcação (caixa vermelha na figura 6b) deve incluir todo o LCA (seta laranja).

  • Ajustar também no plano axial (figura 6c) de forma a incluir a unidade miotendínea do poplíteo (seta amarela).

O plano coronal oblíquo não é apenas útil na avaliação das estruturas do canto posterolateral: ele também ajuda nos casos duvidosos de rotura do LCA, na melhor caracterização das lesões meniscais e condrais.

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