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Punho
RM DO PUNHO DE ROTINA

Posicionamento adequado: o posicionamento  clássico dos exames de punho é em decúbito ventral com o braço à frente do corpo, posição conhecida como do "superhomem" ou do "nadador". Entretanto, atualmente existem bobinas específicas para exames do punho que permitem que o exame seja feito em decúbito dorsal com o braço ao longo do corpo.

É importante que o paciente esteja bem posicionado, com punho em contato com a superfície da bobina e com a colocação de pesos para evitar movimentação.

Fundamental colocar marcador cutâneo quando existe ponto localizado de dor, alteração visível ou lesão palpável.

Posição punho.jpg

Protocolo sugerido para os exames de rotina (ideal espessura 4 mm e gap em torno de 10%):

– Transversal DP com supressão de gordura (SG)

-  Transversal T1

– Coronal DP com supressão de gordura (SG)

– Coronal T1

– Sagital DP com supressão de gordura (SG)

O contraste venoso é muito útil em casos de dor inespecífica, suspeita de alterações inflamatórias e quadro clínico significativo sem nenhum achado muito evidente nas sequências de rotina.  Idealmente fazer T1 SG nos planos coronal e transversal.

SITUAÇÕES ESPECIAIS

Além da rotina fazer também:

   

 Doenças reumatológicas

– Coronal T1 SG pós-contraste

– Transversal T1 SG pós-contraste

 Pseudoartrose escafoide e Kienbock

– Coronal T1 pós-contraste

– Transversal T1 SG pós-contraste

 Ftarura

– Sagital ou coronal T2

Lesões expansivas nas partes moles

 – transversal T2 e/ou Gradiente-eco T2

 – Transversal difusão/mapa ADC

 – Transversal pré-contraste T1 SG

 – Pós-contraste T1 SG (ideal dinâmico transversal e outro plano)

 

Lesões expansivas ósseas

 – T2 no melhor plano

– Transversal difusão/mapa ADC

Sinovite vilonodular pigmentada 

 – Gradiente-eco T2 

 

Punho prot

Marcação dos planos fundamentais:

TRANSVERSAL
MARC PUNHO TRA.jpg
  • Usar como referência para angulação o plano perpendicular aos metacarpianos (linha tracejada amarela) e ao eixo longo do rádio e ulna (linha tracejada branca) nos planos coronal   (figura 1a) e sagital (figura 1b).

  • Incluir a base dos metacarpianos e a porção distal do rádio e ulna.

Punho tra
Punho cor
CORONAL
MARC PUNHO COR.jpg
  • Usar como referência no plano axial uma linha perpendicular (linha tracejada amarela) à articulação radioulnar distal (asterisco), incluindo as unidades miotendíneas dos flexores (setas brancas). Figura 2a.

  • As imagens devem também ser ajustadas no plano perpendicular às bases do 2º ao 4º metacarpianos (linha tracejada amarela). Figuras 2b.

  • Usar como referência o eixo longo do rádio e da ulna nas imagens sagitais (linha tracejada branca). Figuras 2c.

SAGITAL
MARC PUNHO SAG.jpg
  • Usar como referência para angulação a articulação radioulnar (linha tracejada amarela) no plano axial. Figura 3a.

  • Usar como referência no plano coronal o eixo longo do rádio e do 3º metacarpiano (linha tracejada branca). Figura 3b.

Punho sag
Mão
RM DA MÃO DE ROTINA

Posicionamento adequado: o posicionamento  clássico dos exames da mão é em decúbito ventral com o braço à frente do corpo, posição conhecida como do "superhomem" ou do "nadador". 

É importante que o paciente esteja bem posicionado, com a mão em contato com a superfície da bobina, os dedos juntos (devemos evitar posicionar os dedos afastados entre si) e com a colocação de pesos para evitar movimentação.

Fundamental colocar marcador cutâneo quando existe ponto localizado de dor, alteração visível ou lesão palpável, mas com o cuidado do marcador não achatar a lesão.

Posição punho.jpg

Protocolo sugerido para os exames de rotina (ideal espessura <4 mm e gap em torno de 10%):

– Transversal DP com supressão de gordura (SG)

-  Transversal T1

– Coronal DP com supressão de gordura (SG)

– Coronal T1

– Sagital DP com supressão de gordura (SG)

– T1 SG após a administração venosa de meio de contraste em pelo menos 3 planos. Alterações inflamatórias não é fundamental fazer pré-contraste, mas é imprescindível fazer T1 SG pré-contraste no caso de qualquer lesão expansiva, mesmo as que parecem císticas.

SITUAÇÕES ESPECIAIS

Além da rotina fazer também:

   

 Doenças reumatológicas

– Coronal T1 SG pós-contraste

– Transversal T1 SG pós-contraste

O ideal é fazer as 2 mãos juntas se o exame for bilateral

 Fratura

– Sagital ou coronal T2

Dedos e polegar

– Não fazer o estudo da mão toda e sim o protocolo específico.

Lesões expansivas nas partes moles

 – transversal T2 e/ou Gradiente-eco T2

 – Transversal difusão/mapa ADC

 – Transversal pré-contraste T1 SG

 – Pós-contraste T1 SG (ideal dinâmico transversal e outro plano)

 

Lesões expansivas ósseas

 – T2 no melhor plano

– Transversal difusão/mapa ADC

Sinovite vilonodular pigmentada 

 – Gradiente-eco T2 

 

Mão prot

Marcação dos planos fundamentais:

TRANSVERSAL
MARC MÃO TRA.jpg
  • Usar como referência para angulação o plano perpendicular aos metacarpianos (linhas tracejadas amarelas) nos planos coronal (figura 1a) e sagital (figura 1b).

  • Incluir os metacarpianos e os dedos.

  • No caso de alteração específica o plano transversal pode ser mais localizado, com FOV, espessura e gap menores para melhor identificação da lesão.

Mão tra
CORONAL
MARC MÃO COR.jpg
  • Usar como referência no plano axial uma linha perpendicular às bases do 2º ao 4º metacarpianos (linha tracejada amarela). Figura 2a.

  • As imagens devem também ser ajustadas no plano sagital no eixo longo do 2º ao 4º metacarpianos (linha tracejada amarela). Figuras 2b

Mão cor
SAGITAL
MARC MÃO SAG.jpg
  • Paralelo ao eixo dos metacarpos (linha tracejada amarela), devendo ser marcado no eixo de cada raio, ajustado pelos planos axial (figura 3a) e coronal (figura 3b).

  • Importante os dedos estarem juntos e a marcação ser individualizada para cada raio.

Mão sag
Dedo
RM DO DEDO DE ROTINA

Posicionamento adequado: o posicionamento  clássico dos exames do dedo é em decúbito ventral com o braço à frente do corpo, posição conhecida como do "superhomem" ou do "nadador". 

Fundamental colocar marcador cutâneo quando existe ponto localizado de dor, alteração visível ou lesão palpável, mas com o cuidado do marcador não achatar a lesão.

Em geral, se utiliza uma bobina menor que a usada nos exames da mão.

É importante que o paciente esteja bem posicionado, com a mão em contato com a superfície da bobina. Uma forma de conseguir sinal e resolução adequados é incluir 3 dedos no exame, com o dedo de interesse no centro da bobina e os dedos juntos (devemos evitar afastar os demais dedos) e com colocação de pesos para evitar movimentação.

Ao lado está exemplificado um exame com ênfase no 3º dedo, em que o 2º e o 4º dedos também são incluídos. Além de permitir análise comparativa, o FOV um pouco maior ajuda em conseguir imagem mais adequada.

Posição punho.jpg
DEDO COR.jpg

Protocolo sugerido para os exames de rotina (ideal espessura <4 mm e gap em torno de 10%):

– Transversal DP com supressão de gordura (SG)

-  Transversal T1

– Coronal DP com supressão de gordura (SG)

– Coronal T1

– Sagital DP com supressão de gordura (SG)

– T1 SG após a administração venosa de meio de contraste em pelo menos 3 planos. Alterações inflamatórias não é fundamental fazer pré-contraste, mas é imprescindível fazer T1 SG pré-contraste no caso de qualquer lesão expansiva, mesmo as que parecem císticas.

SITUAÇÕES ESPECIAIS

Além da rotina fazer também:

   

 Fratura

– Sagital ou coronal T2

Polegar

– Realizar protocolo específico.

Sinovite vilonodular pigmentada 

 – Gradiente-eco T2 

Lesões expansivas nas partes moles

 – transversal T2 e/ou Gradiente-eco T2

 – Transversal difusão/mapa ADC

 – Transversal pré-contraste T1 SG

 – Pós-contraste T1 SG (ideal dinâmico transversal e outro plano)

 

Lesões expansivas ósseas

 – T2 no melhor plano

– Transversal difusão/mapa ADC

 

Dedo protocolo

Marcação dos planos fundamentais:

TRANSVERSAL
MARC DEDO TRA.jpg
  • Perpendicular aos metacarpos ou falanges (linha tracejada amarela) nos planos coronal (figura 10a) e sagital (figura 10b), dependendo do local de interesse (asteriscos) a ser estudado.

  • O FOV deve incluir os dedos adjacentes.

  • Os dedos juntos não só facilitam a marcação do 2º ao 5º metarcapianos como evita o excesso de ar entre os dedos, o que prejudica a qualidade da imagem.

Dedo tra
Dedo cor
CORONAL
MARC DEDO COR.jpg
  • Perpendicular aos ligamentos colaterais (setas brancas) no plano axial (linha tracejada amarela) do dedo de interesse. Figura 11a.

  • Ajustar também com o eixo da falange e metacarpo correspondentes no plano sagital (linha tracejada vermelha). Figura 11b.

Dedo sag
SAGITAL
MARC DEDO SAG.jpg
  • Paralelo ao eixo do metacarpo/falanges (linhas tracejadas amarelas), passando pelo centro dos tendões flexores (setas azuis. Figura 12a.

  • Ajustar no plano coronal no plano do eixo longo do metacarpiano e falanges (linhas tracejadas amarelas). Figura 12b.

  • É útil fazer o sagital de pelo menos 2 dedos para permitir análise comparativa (o dedo de interesse e o adjacente).

  • No caso das ROTURAS TENDÍNEAS deve-se assegurar que foi incluída também a porção proximal do tendão, para mensuração do intervalo entre os cotos.

  • Nem sempre o metacarpo e as falanges são perfeitamente alinhados pela anatomia do paciente. Mas a imagem sagital tem que incluir tanto a falange quanto o metacarpo. Priorizar a angulação pela região acometida, que pode ser mais distal ou proximal.

  • No caso dos dedos em flexão sempre fazer planos ortogonais, evitando obliquidades:

Dedos-tortos-web.jpg
RM DO POLEGAR DE ROTINA

Posicionamento adequado: o estudo do polegar pode ser feito usando o mesmo posicionamento dos exames da mão e dos dedos, ou pode ser colocado um suporte para o polegar, que ficará apoiado no suporte com os demais dedos ao lado, fora da bobina. Esse posicionamento facilita a marcação por deixar o polegar em um plano mais anatômico.

O polegar nos exames de rotina da mão:

O eixo do polegar (seta dupla vermelha) é diferente dos demais dedos (seta dupla branca), ambos fazendo um ângulo aproximado de 90° entre si:

Polegar 3.jpg
Polegar 1.jpg
  • Com isso, na sequência CORONAL os metacarpianos (setas brancas) aparecem no plano coronal, porém o polegar (seta vermelha) aparece no plano SAGITAL.  

  • Já na sequência SAGITAL ocorre o inverso: os metacarpianos (seta branca) aparecem no plano sagital, porém o polegar (seta vermelha) aparece no plano CORONAL.

Polegar 2.jpg

Portanto, no caso da necessidade de avaliação específica do polegar (lesão de tendões, ligamentos, como lesão de Stener, ou tumorações) o exame e a marcação devem ser específicas para o polegar:

Polegar

Marcação dos planos fundamentais:

TRANSVERSAL
MARC POL TRA.jpg
  • Perpendicular ao metacarpo ou falange, dependendo do local de interesse a ser estudado (linha tracejada amarela). No estudo do polegar sempre tem que incluir o músculo adutor (seta amarela). 

  • Deve ser ajustado também no plano sagital (linha tracejada amarela), cobrindo a região de interesse e incluindo os planos musculares.

  • No caso de lesão de Stener (lesão do ligamento colateral ulnar com interposição da aponeurose do adutor do polegar) é importante incluir o músculo adutor e a marcação ser orientada para a articulação metacarpofalangiana.

Polegar marcação
Polegar cor
CORONAL
MARC POL COR SEM Nº.jpg
  • Perpendicular aos ligamentos colaterais (setas brancas) no plano axial (linha tracejada amarela). 

  • Incluir o músculo adutor (seta amarela). 

  • Ajustar também com o eixo das falanges e metacarpos correspondentes no plano sagital (linha tracejada branca). 

POLEGAR SAG
SAGITAL
MARC POL SAG SEM Nº.jpg
  • Paralelo ao eixo do metacarpo (linha tracejada amarela), passando pelo centro dos tendões flexores (seta azul). 

  • Ajustar no plano coronal no plano do eixo longo do metacarpiano e falanges (linha tracejada branca). 

Rizartrose

Se a indicação for RIZARTROSE (artrose na base do 1º metacarpiano e trapézio, destacada no círculo vermelho), o exame ideal seria a RM do punho, pois nesse caso a articulação de interesse fica em posição mais central e é possível também avaliar os demais ossos do carpo:

Rizartrose 2.jpg

No exame de rotina da mão, cujo interesse maior são as falanges e os metacarpos, a 1ª articulação trapeziometacarpiana (setas vermelhas) fica na extremidade da bobina, fazendo com que, além de mal vista, fique mais susceptível a falhas na supressão de gordura (seta branca):

Rizartrose 3.jpg
RIZARTROSE
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