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Posicionamento OMBRO
RM DO OMBRO DE ROTINA

Posicionamento adequado: decúbito dorsal, braço ao lado do corpo entre posição neutra e leve rotação externa. Evitar rotação externa excessiva e, principalmente, rotação interna.

Protocolo sugerido para os exames de rotina (ideal espessura 4 mm e gap em torno de 10%):

– Transversal DP com supressão de gordura

– Coronal oblíquo T2 com supressão de gordura (SG)

– Coronal oblíquo T1

– Sagital oblíquo DP com supressão de gordura (SG)

– Sagital oblíquo T2

Tra Ombro

Marcação dos planos fundamentais:

TRANSVERSAL
  • Incluir desde a margem superior da articulação acromioclavicular (seta branca) até o final do recesso axilar (seta amarela figura 1a). 

  • Ajustar no plano sagital formando ângulo aproximado de 90° com a diáfise umeral (linha tracejada branca figura 1b).

  • A primeira imagem deve incluir a clavícula distal e o acrômio (figura 1c).

Cor ombro
CORONAL OBLÍQUO
  • Usar como referência uma linha paralela (linha tracejada branca) ao tendão supraespinhal (setas amarelas figura 2a) no plano axial. 

  • Devem ser incluídos os tendões infraespinhal (seta branca) e subescapular (seta azul), assim como a maior parte dos seus ventres musculares (figura 2b). O plano do supraespinhal forma ângulo aproximado de 90° com a glenoide (linha tracejada amarela). 

  • No plano sagital (figura 2c) usar como referência o eixo longo do úmero (linha tracejada vermelha), incluindo os tendões infraespinhal posteriormente (seta branca) e subescapular anteriormente (seta azul), assim como a maior parte dos seus ventres musculares.

Sag ombro
SAGITAL OBLÍQUO
  • Perpendicular ao tendão supraespinhal (setas amarelas) no plano transversal (linha tracejada branca figura 3a). 

  • Ajustar com o plano da glenoide na imagem transversal (linha tracejada amarela figura 3b). A primeira imagem deve iniciar junto à cortical da cabeça umeral (seta branca) e a última deve ser posterior à incisura espinoglenoide (seta azul). 

  • Ajustar com o plano da glenoide no plano coronal (linha tracejada amarela figura 3c). A primeira imagem deve iniciar junto à cortical da cabeça umeral (seta branca), incluindo as inserções tendíneas, e a última deve ser medial à incisura espinoglenoide (seta azul).

  • Nas imagens sagitais ideais é possível ver as inserções do manguito rotador (figura 3d): subescapular (seta azul), supraespinhal (seta amarela), infraespinhal (seta branca) e redondo menor (seta vermelha).

  • A glenoide normal aparece com a forma de uma pera (asterisco figura 3e).

  • É importante incluir o “Y” da escápula (linhas tracejadas verdes figura 3f) nas últimas imagens.

Obl ACC
CORONAL OBLÍQUO DA ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR
4-accl-WEB.jpg
  • Usar como referência um plano imaginário (linha tracejada amarela nas figuras 4a e 4b) que passa tubérculo menor do úmero (seta branca) e a ponta do processo coracoide (seta amarela) no plano transversal.

  • Incluir desde a margem anterior do processo coracoide (seta amarela)  até aproximadamente a transição dos terços médio e posterior da cabeça umeral (asterisco vermelho). Figura 4b.

  • A imagem final (figura 4c) mostra que essa sequência é muito útil nos casos de luxação acromioclavicular porque dissocia bem os ligamentos acromioclaviculares (setas vermelhas) e as bandas do ligamento coracoclavicular (setas azuis) 

ABER
AB.E.R.
ABER.jpg
  • ABER - sigla do inglês "ABduction and External Rotation", ou seja, as imagens são adquiridas com o braço  posicionado em abdução e rotação externa.        A colocação da mão abaixo da cabeça do paciente pode ajudar a reduzir artefatos de movimento.

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  • É uma posição muito usada nos exames de ARTRORRESSONÂNCIA, pois aumenta a conspicuidade para lesões labrais (em especial na lesão de Bankart e suas variantes) e roturas articulares do supraespinhal e infraespinhal. Por isso, é frequentemente vista na ponderação T1 SG devido ao contraste intra-articular. Mas o posicionamento ABER pode ser usado em alguns casos na RM convencional com ponderações sensíveis a líquido (DP ou T2 SG).

1-OMBRO-MARCAÇÃO-ABERb-web.jpg
  • O plano ABER é um plano axial modificado da articulação glenoumeral, realizado com o braço em abdução e rotação externa.

  • Entre as sequências localizadoras, a imagem no plano coronal é a que será usada para a marcação. O FOV utilizado (retângulo amarelo na figura 5a) é bem semelhante ao do plano sagital de rotina, podendo ser utilizado como como modelo caso não tenha a sequência específica ainda montada no aparelho. Ou seja, o sagital é o que mais facilmente pode ser transformado no axial ABER.

  • Usar como referência o eixo longo da diáfise umeral no plano coronal (linha amarela na figura 5a).

  • Não devemos angular o FOV nas demais sequências localizadoras, que devem ser utilizadas apenas para ajustar a centralização no centro da cabeça umeral ("X" nas figuras 5b e 5c).

FADIR
F.AD.I.R.
FADIRb.jpg
  • FADIR - sigla do inglês "Flexion, ADuction and Internal Rotation", ou seja, as imagens são adquiridas com o braço  posicionado flexão, adução e rotação interna e a mão ao lado da cabeça com a face palmar voltada para fora (no detalhe da figura).

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  • É uma posição descrita nos exames de ARTRORRESSONÂNCIA para avaliar melhor lesão labral posterior em casos duvidosos. 

FADIR6a-c-web.jpg
  • O plano FADIR é um plano axial modificado da articulação glenoumeral, realizado com o braço em flexão, adução e rotação interna.

  • Entre as sequências localizadoras, a imagem no plano coronal é a que será usada para a marcação. O FOV utilizado (retângulo amarelo na figura 6a) é bem semelhante ao do plano transversal de rotina.

  • Usar como referência o eixo da diáfise umeral no plano coronal (linha amarela na figura 6a) para posicionar o FOV perpendicular ao úmero, como um plano transversal de rotina.

  • Não devemos angular o FOV nas demais sequências localizadoras, que devem ser utilizadas apenas para ajustar a centralização no centro da articulação glenoumeral  ("X" nas figuras 6b e 6c) e para garantir que toda a glenoide seja inclu[ida, já que o objetivo dessa sequência é a análise do labrum posterior.

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