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GLOSSÁRIO TERMINOLOGIA DAS FRATURAS

Fratura articular: acomete a superfície articular.

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Fratura articular completa: superfície articular é completamente separada do restante do osso.

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Fratura articular parcial: o remanescente da fratura se mantém conectado com a metáfise ou diáfise do osso acometido.

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Fratura por avulsão: destacamento ósseo no sítio de inserção ligamentar, tendínea ou capsular; sempre são consideradas fraturas extra-articulares simples.

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Fratura cominutiva: linhas de fratura produzem mais de 2 fragmentos/componentes ósseos. É um termo mais genérico, englobando vários subtipos de fraturas.

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Fratura complexa: um ou mais fragmento(s) intermediário(s) não mantém contato com o fragmento principal após a redução.

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Fratura por cisalhamento: traço de fratura longitudinal separando um fragmento articular do restante do osso (força tangencial).

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Fratura em cunha ("wedge" ou “asa de borboleta”): o centro da fratura está na porção mais larga da cunha e o contato entre os principais fragmentos após a redução restaura o comprimento normal do osso.

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Fratura por depressão articular: tipo de fratura articular onde há depressão (afundamento) da superfície articular, podendo ser central ou periférica.

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Fratura em espiral: decorrente de força rotacional, o que acarreta a orientação anteroposterior no sentido longitudinal.

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Fratura extra-articular: poupa a superfície articular, embora possa ser intracapsular, epifisária ou metafisária.

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Fratura em galho verde: fratura incompleta típica dos ossos longos da criança, que por ter maior flexibilidade se assemelha a quebrar um galho verde, em que há descontinuidade apenas de parte da cortical (porção convexa) podendo cursar com deformidade na porção aposta (côncava).

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Fratura impactada: as superfícies apostas da fratura se comportam como uma unidade.

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Fratura incompleta: grupo heterogêneo de fraturas que ocorre predominantemente nos ossos longos em crianças onde parte do osso permanece intacta.

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Fratura multifragmentar: existem 3 ou mais fragmentos e após a redução da fratura não há contato entre as margens dos fragmentos se a área da fratura fosse removida. Estão incluídas nessa categoria as fraturas complexas e em cunha fragmentada.

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Fratura oblíqua: forma um ângulo ≥ 30° com o eixo longo da diáfise do osso.

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Fratura patológica: ocorre em um osso anormal, podendo ser de natureza benigna ou maligna.

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Fratura segmentar: duas linhas de fratura isolando um segmento de osso (geralmente na diáfise de um osso longo).

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Fratura simples: apenas uma linha de fratura produzindo 2 fragmentos ósseos. Pode ser transversa, oblíqua ou espiral.

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Fratura “torus” (subperiosteal): fratura incompleta por compressão onde há abaulamento de parte da cortical; frequente na região metafisária do rádio distal em crianças.

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Fratura transversa: perpendicular / forma um ângulo <30° com o eixo longo da diáfise do osso. Usada predominantemente nas fraturas dos ossos longos.

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Escanometria
ESCANOMETRIA DOS MEMBROS INFERIORES

O método mais utilizado é o radiográfico descrito por Juan Farill: paciente deitado em posição supina com um pé junto ao outro e seus maiores eixos formando um ângulo de aproximadamente 90° com a mesa, o feixe central do colimador alinhado de maneira a passar entre os tornozelos e na sínfise púbica do indivíduo. Divide-se o filme em 3 segmentos (quadreis, joelhos e tornozelos), que são radiografados separadamente, sendo que entre as radiografias apenas a gaveta pode ser movida.

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Originalmente foi descrita uma segunda etapa, onde os pés são radiografados para mensuração de sua altura (radiografia em anteroposterior dos tornozelos com os pés rodados 30°internamente e apoiados sobre uma plataforma, posição que determina uma dissociação dos maléolos, permitindo total visualização dos tálus). É então medida a distância entre a plataforma e o ponto mais baixo do tálus na superfície articular tibiotarsica de ambos os pés. Geralmente esta etapa é omitida, ou por desconhecimento, ou porque na maioria das vezes inexistem diferenças significativas entre as alturas dos pés, sendo reservada para situações específicas.

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Contra-indicações do método:

Impossibilidade de manter amplo contato de todas as partes dos membros inferiores com a mesa por:

- Uso de fixadores externos

- Deformidades dos fêmures e/ou das tíbias no plano sagital

- Contraturas com flexão do quadril ou do joelho.

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Pontos de referência para as medidas do comprimento dos membros inferiores (figura 1):

- O ponto mais alto da cabeça femoral (círculo vermelho)

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- A projeção do centro da incisura intercondiliana da tíbia (círculo azul)

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- Linha que tangencia os côndilos femorais (linha tracejada amarela)

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- Ponto mais baixo da superfície articular da tíbia (círculo amarelo)

Med escano 1.jpg
Med direta
Med indireta

Utilizando esses pontos de referência são feitas as seguintes medidas:

 

1- Medidas diretas (mede o encurtamento funcional):

Distância do ponto mais alto da cabeça femoral (círculo vermelho) até o ponto mais baixo da superfície articular da tíbia (círculo amarelo) de ambos os membros inferiores (linhas d - d’ na figura 2). É esta diferença que deve constar no laudo e, caso solicitada, somada à altura dos pés.

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2- Medidas indiretas (avalia em separado o encurtamento do fêmur e da tíbia). Importante ser avaliada em conjunto com a medida direta (funcional) para a análise do tipo de deformidade:

Primeira medida entre o ponto mais alto da cabeça femoral (círculo vermelho) e a linha que tangencia os côndilos femorais (linha tracejada amarela) passando pela projeção do centro da incisura intercondiliana da tíbia (círculo azul). A diferença entre as medidas de cada membro (linhas f – f’ na figura 3) representa o encurtamento femoral.

 

A segunda medida é a distância do mesmo ponto da linha entre os côndilos femorais (círculo azul) até o ponto mais baixo da superfície articular distal da tíbia (círculo amarelo). A diferença entre as medidas de cada membro (linhas t – t’ na figura 3) representa o encurtamento tibial.

Med escano 2.jpg

Figura 2: Medidas diretas.

Med escano 3.jpg

Figura 3: Medidas indiretas.

Causas de assimetria dos membros inferiores:

- Ossos com tamanhos diferentes em relação aos contralaterais

- Desvio em varo ou em valgo assimétrico

- Fêmures e tíbias isométricas e pés com alturas discrepantes

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A superposição dessas alterações é comum, tornando indispensável a avaliação de todas as medidas em conjunto:

 

– Quando a diferença entre os membros inferiores é a mesma, tanto com as medidas diretas quanto indiretas, o encurtamento é real, ou seja, os fêmures e/ou tíbias tem tamanhos diferentes.

– Quando as medidas indiretas indicam isometria e as medidas diretas apontam diferença o encurtamento se deve, provavelmente, a uma deformidade em varo ou em valgo assimétrica.

– Quando as medidas indiretas e diretas apontam diferença entre os membros inferiores existe encurtamento real associado a deformidade em varo ou valgo.

Quando há displasias dos joelhos impedindo que as linhas entre os côndilos femorais sejam traçadas, Farill recomenda que apenas as medidas diretas sejam utilizadas na análise.

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Nos casos de displasias do quadril ou do tornozelo existe a alternativa do método empregado por Terry et al., em que a medida é feita diretamente da espinha ilíaca anterossuperior até o ponto mais externo do maléolo lateral.

A mensuração pelo método de Farill foi também adaptado para radiografias panorâmicas dos membros inferiores - é muito precisa e oferece a vantagem de poder ser feita em ortostase, avaliando melhor os desvios em varo e valgo, mas tem a desvantagem de ser pouco disponível.

 

O uso do topograma da tomografia computadorizada é referido por alguns autores como o método que utiliza a menor dose de radiação e o mais preciso no diagnóstico das assimetrias de membros inferiores, podendo ser utilizado nos casos de deformidades e uso de fixadores externos e sendo o método de escolha para pacientes jovens que necessitam de exames seriados durante controle de tratamento.

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Referências bibliográficas:

 

Escanometria dos membros inferiores: revisitando Dr. Juan Farill. Werlang HZ, Oliveira GA, Tamelini AM, Madalosso BH, Maciel Júnior FS. Radiol Bras 2007;40(2):137–141. http://www.scielo.br/pdf/rb/v40n2/14.pdf

Força meânica
A. desenvovimento
Agenesia
Disgenesia
Aplasia
Hipoplasia
Atrofia
Hipetrofia
Hiperplasia
Displasia
Metaplasa
Distrofia
Sarcopenia
TIPOS DE FORÇA MECÂNICA SOBRE OS OSSOS
Mec_forças_ossos.jpg
GLOSSÁRIO TERMINOLOGIA ALTERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO, CRESCIMENTO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR

Agenesia: ausência total do órgão ou de parte dele.  

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Disgenesia: distúrbio no inicio ou durante a fase de formação de um tecido ou órgão.

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Aplasia: houve início do desenvolvimento, mas não houve a formação do órgão, apenas tecido rudimentar.

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Hipoplasia: deficiência na formação; formação incompleta do órgão, que é menor e com função reduzida. 

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Atrofia / hipotrofia: há controvérsia na literatura, com alguns autores considerando os termos sinônimos e definidos como redução do volume e função celular (involução) de órgão ou tecido previamente desenvolvido normal e plenamente. Pode ser fisiológica (como, por exemplo, a involução do timo e vasos umbilicais) ou patológica, secundária a desnutrição, denervação, compressão, distúrbios vasculares, inatividade ou desuso, radiação ou substâncias tóxicas.

Outros autores já fazem distinção, com o termo atrofia significando perda de volume por causas diversas e hipotrofia a perda de volume relacionada a insuficiência nutricional. Alguns também consideram hipotrofia como um subtipo de atrofia, denominada “atrofia simples”, em que há redução do conteúdo celular, enquanto que atrofia englobaria também a redução volumétrica causada por redução do número de células e degradação celular.

Por esses motivos, o termo ATROFIA é o mais utilizado na literatura e preferível a HIPOTROFIA na descrição da redução volumétrica dos músculos nos exames de imagem.

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Sarcopenia: síndrome geriátrica onde há para a perda da massa e da função muscular (alongamento e performance) decorrente da idade.

Dinapenia: termo específico para a perda de força muscular decorrente do envelhecimento.

Caquexia: perda de massa muscular secundária a alguma doença (neoplasia, anorexia, insuficiência renal crônica terminal, etc.).

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Hipertrofia: aumento de volume de um órgão por aumento da demanda funcional (adaptação) ou por aumento dos estímulos tróficos (ex.: hormonais) em que há aumento de volume das suas células.

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Hiperplasia: aumento de volume e peso de um órgão por aumento do número das células como consequência do aumento de mitoses.

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Metaplasia: transformação de um tecido já diferenciado em outro diferente (mais resistente ao ambiente adverso), mas de mesma origem embrionária. é uma substituição adaptativa reversível que só ocorre em tecidos renováveis (epitelial e conjuntivo).

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Displasia: distúrbio na formação.

Congênita – alteração na organização do tecido durante o desenvolvimento em que há perda da orientação, forma e tamanho das células.

Adquirida – resposta a um estímulo crônico que leva a alteração na organização do tecido e atipia celular que pode evoluir para carcinoma in situ.

 

Distrofia: etimologicamente significa distúrbio na nutrição, mas que costuma ser empregado para designar processos regressivos em geral.

Fx stress local
FRATURAS POR ESTRESSE - LOCALIZAÇÃO X ATIVIDADE
Localização-fxs-estresse-web.jpg
Conversão MO
CONVERSÃO MEDULAR

Padrões de conversão medular nos corpos vertebrais

Conversão vértebra.jpg

Padrão 1 - predomínio de medula óssea vermelha no corpo vertebral, identificando-se conversão para medula amarela apenas ao redor do plexo venoso vertebral central.

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Padrão 2 - predomínio de medula óssea vermelha no corpo vertebral, identificando-se conversão para medula amarela nas placas terminais refletindo os efeitos do estresse mecânico.

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Padrão 3 - focos de medula óssea amarela distribuídos difusamente no corpo vertebral de permeio à medula óssea vermelha.

3a - focos de poucos milímetros

3b - áreas geográficas de 0,5 a 1,5 cm

Padrão de conversão medular no fêmur

Conversão-fêmur-web.jpg

Neonato até 1 ano de vida - predomínio exclusivo de medula óssea vermelha e áreas de cartilagem (em azul).

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Criança - predomínio de medula óssea vermelha, identificando-se áreas de cartilagem (em azul) e conversão para medula amarela n na porção central da diáfise onde progride de forma centrífuga e nas epífises/apófises.

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Adolescente - progressão da conversão da medula óssea amarela, que começa na diáfise, fica mais evidente na epífise/apófise e depois progride para a metáfise distal, seguida pela metáfise proximal.

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Adulto - progressão da conversão da medula óssea amarela,permanecendo áreas residuais de medula óssea vermelha na metáfise proximal.

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Idoso - predomínio praticamente exclusivo de medula óssea amarela.

Padrão de conversão medular na bacia

Conversão-bacia-web.jpg
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